segunda-feira, 13 de abril de 2009

ÉTICA


Falando em deputado federal e em ética, coisa que eles desconhecem, já que legislam em causa própria, lembro aqui que o deputado federal Arnaldo Jardim, promoveu um jantar de lançamento da Frente Parlamentar Anticorrupção no seu apartamento em Brasília. Quem estava na organização do evento era a empregada doméstica Maria Helena de Jesus, que teve seu salário pago como secretária parlamentar de Arnaldo Jardim nos últimos dois anos e meio. Pode? Em Brasília pode tudo. Qual o salário dela? R$ 1.608,10. Dinheiro meu, teu, nosso. "Lavo, passo, cozinho", disse ela. No jantar para 30 comparsas que buscavam o rótulo de grupo de éticos, não cozinhou, já que o dono da festa pediu comida em um bufê. Essa é a noção de ética dos nossos ignóbeis deputados.