Pela primeira vez um filme documentário produzido no interior do estado de Santa Catarina, en nossa Rota da Amizade, concorre ao Quiquito no principal festival de cinema da América latina
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O troféu dourado em forma de uma flor, a hortênsia, símbolo da cidade de Gramado-RS; sonho de todo cineasta latino-americano. Ambição que este ano coloca na disputa um documentarista nascido em Piratuba, SC: Ernoy Mattiello passou a infância na roça, iniciou carreira profissional no rádio e formou-se em jornalismo no estado mais novo do Brasil, o Tocantins.
O troféu dourado em forma de uma flor, a hortênsia, símbolo da cidade de Gramado-RS; sonho de todo cineasta latino-americano. Ambição que este ano coloca na disputa um documentarista nascido em Piratuba, SC: Ernoy Mattiello passou a infância na roça, iniciou carreira profissional no rádio e formou-se em jornalismo no estado mais novo do Brasil, o Tocantins.
Ascendente da cinematografia, o cineasta que nos últimos anos
apostou em produções documentais de baixo custo, sabe das limitações de se
produzir cinema documental gastando pouco. Por essa razão vê com otimismo e
ousadia formalizar a inscrição de o Primeiro Assalto ao Trem Pagador em um
festival onde tradicionalmente estão renomados cineastas brasileiros: “
Apostamos em tecnologia de captação de cenas e temos Gabriel Sater, artista
respeitado como autor das trilhas sonoras. Sei que esses são apenas alguns dos
atributos para um filme merecer uma estatueta, mas são itens fundamentais e
nossa obra está tecnicamente em condições de competir”, garante Mattiello.
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O Festival de Cinema de Gramado é uma mostra internacional de
cinema com atenção especial para o Brasil e América Latina. O evento que
acontece de 09 a 17 de Agosto chega em 2013 em sua 41ª edição. E esse não é o
único grande festival ao qual o filme catarinense concorre: A saga de Zeca
vacariano também está inscrito no 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
que acontece de 17 à 24 de Setembro de 2013. O evento dedicado exclusivamente ao
cinema nacional é promovido pelo Governo do Distrito Federal desde 1965. Uma das
regras que o diferenciam de outros festivais é que os filmes, tanto de longa ou
curta metragem, devem ser inéditos e preferencialmente, não terem sido premiados
em qualquer outro festival nacional.
A participação em grandes festivais de cinema, é segundo
diretores do filme, uma das novas ações de divulgação as quais devem ser
aplicadas para a difusão do projeto. Outra aposta do grupo é o circuito
cineclubista. Esse mês as projeções devem atingir mais de 600 salas de cinema
alternativo em 26 estados e no Distrito Federal. Para as cidades da Região do
Contestado, a obra vai estar disponível nas vídeo locadoras, além de ser
distribuída as escolas do ensino médio e fundamental.
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Coprodutor do longa, Vilmar Sartori lembra que uma campanha
de marketing estratégica é fundamental para divulgar projetos documentais com
eficiência: "O produto final, ou seja: o filme precisa estar ao alcance de
todos, isso inclui estudantes, historiadores e as pessoas de um modo em geral.
Criar e executar esses mecanismos com foco no público alvo é o grande
desafio”, afirma.
Além de a produção estar inserida em festivais reconhecidos, a equipe pretende reforçar ações estratégicas que se demonstraram eficientes em produções anteriores. É o caso das exibições pela televisão aberta, em que além da TV Câmara e Paraná Educativa, que já exibiram a obra, outras 10 redes nacionais já confirmaram o filme como atração na grade de programas para 2013. Assim o sonho de fazer cinema no interior catarinense tem se revelado uma prazerosa aventura. Experiência que além de entusiasmante para diretores e produtores, valoriza e divulga os encantos e atrativos da Região do Contestado!