Lembram do caso dos Anões do Orçamento, desvio do dinheiro público (que persiste até hoje) descoberto em 1993, quando o funcionário do Orçamento Geral da União, José Carlos Alves dos Santos, denunciou o esquema. Ele revelou que acontece até hoje, isto é, a manipulação para favorecer vereadores, prefeitos, governadores, ministros, senadores e deputados. José Carlos afirmou que os envolvidos recebiam comissões gordas para beneficiar empreiteiras e desviavam recursos para entidades de assistência social fantasmas. Ao todo, 18 deputados e senadores, três governadores, dois ministros e três ex-ministros foram investigados por uma CPI que sacudiu o Congresso Nacional. Dos dezoito parlamentares acusados pela CPI, seis foram cassados, quatro renunciaram antes do julgamento e oito foram absolvidos na Câmara. Depois de tudo, uma "mudança" nas regras processuais, em agosto de 1999, fez os processos voltarem à 1ª instância. O dinheiro roubado nunca foi devolvido aos cofres públicos.
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terça-feira, 11 de dezembro de 2007
IMPUNIDADE
Lembram do caso dos Anões do Orçamento, desvio do dinheiro público (que persiste até hoje) descoberto em 1993, quando o funcionário do Orçamento Geral da União, José Carlos Alves dos Santos, denunciou o esquema. Ele revelou que acontece até hoje, isto é, a manipulação para favorecer vereadores, prefeitos, governadores, ministros, senadores e deputados. José Carlos afirmou que os envolvidos recebiam comissões gordas para beneficiar empreiteiras e desviavam recursos para entidades de assistência social fantasmas. Ao todo, 18 deputados e senadores, três governadores, dois ministros e três ex-ministros foram investigados por uma CPI que sacudiu o Congresso Nacional. Dos dezoito parlamentares acusados pela CPI, seis foram cassados, quatro renunciaram antes do julgamento e oito foram absolvidos na Câmara. Depois de tudo, uma "mudança" nas regras processuais, em agosto de 1999, fez os processos voltarem à 1ª instância. O dinheiro roubado nunca foi devolvido aos cofres públicos.