Nas conversas interceptadas com autorização judicial, o Ministério Público Federal detectou o envolvimento de grandes empresários de São Paulo como beneficiários do esquema. “Fica claro que algumas doações que foram efetuadas realmente não estavam contabilizadas por parte do grupo Camargo Corrêa e que tinham a finalidade de beneficiar partidos políticos eventualmente em troca de favores futuros ou atuais”, afirma a procuradora da República Karen Kahn.