ESSA TAL FELICIDADE
por Milton Medran
por Milton Medran
“A felicidade é como a pluma” cantavam Vinicius e Jobim nos anos 60.
Os versos do inspirado poema musicado prosseguem: “A felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor. Brilha tranquila, depois de leve oscila e cai como uma lágrima de amor”.
Mas, será mesmo que essa tal felicidade é coisa assim tão distante e fugaz?
Talvez possamos afirmar com Vicente de Carvalho: “A felicidade existe sim, mas nós não a alcançamos, porque está sempre apenas onde a pomos e nunca a pomos onde nós estamos”.
A medida da felicidade tem sido buscada em toda a história da humanidade. Os ascetas, que pregavam a filosofia da renúncia aos prazeres do mundo, diziam que o homem feliz não tinha camisa. O próprio Jesus afirmou não possuir sequer uma pedra para nela deitar sua cabeça. Mas, na verdade, a pobreza tem feito muita gente infeliz. Paradoxalmente, a riqueza também.
Muitas religiões pregam que a Terra é um vale de lágrimas e que a felicidade só pode ser alcançada depois da morte.
Allan Kardec preocupou-se com o tema e indagou dos espíritos se é possível a felicidade terrena e qual seria sua medida.
A medida - responderam-lhe os espíritos - na vida material é a posse do necessário. Na vida moral, a paz de consciência e a fé no futuro.
Posse do necessário... paz de consciência... fé no futuro... Isso tudo dá muito em que meditar. Especialmente, nesta época em que planejamos um novo ano realmente feliz.
Que tenhamos, pois, a sabedoria de encontrar a correta medida dessa tal felicidade!
Os versos do inspirado poema musicado prosseguem: “A felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor. Brilha tranquila, depois de leve oscila e cai como uma lágrima de amor”.
Mas, será mesmo que essa tal felicidade é coisa assim tão distante e fugaz?
Talvez possamos afirmar com Vicente de Carvalho: “A felicidade existe sim, mas nós não a alcançamos, porque está sempre apenas onde a pomos e nunca a pomos onde nós estamos”.
A medida da felicidade tem sido buscada em toda a história da humanidade. Os ascetas, que pregavam a filosofia da renúncia aos prazeres do mundo, diziam que o homem feliz não tinha camisa. O próprio Jesus afirmou não possuir sequer uma pedra para nela deitar sua cabeça. Mas, na verdade, a pobreza tem feito muita gente infeliz. Paradoxalmente, a riqueza também.
Muitas religiões pregam que a Terra é um vale de lágrimas e que a felicidade só pode ser alcançada depois da morte.
Allan Kardec preocupou-se com o tema e indagou dos espíritos se é possível a felicidade terrena e qual seria sua medida.
A medida - responderam-lhe os espíritos - na vida material é a posse do necessário. Na vida moral, a paz de consciência e a fé no futuro.
Posse do necessário... paz de consciência... fé no futuro... Isso tudo dá muito em que meditar. Especialmente, nesta época em que planejamos um novo ano realmente feliz.
Que tenhamos, pois, a sabedoria de encontrar a correta medida dessa tal felicidade!
Milton Medran
Dr. Milton Medran Moreira
Advogado, Escritor, Jornalista, Colunista do Jornal Diário Gaúcho e Presidente da CEPA (Confedereção Espírita Pan-americana) e Diretor de Comunicação do CCEPA (Centro Cultural Espirita de Porto Alegre). Autor de vários livros.