ATIVIDADES TURÍTICAS
Queda na atividade turística acende a luz vermelha no setor. De fato, depois do novo/velho desgoverno retomar o poder, houve recuo nas atividades turísticas em fevereiro de 2023, na relação com o mês imediatamente anterior, após ter avançado por dois meses seguidos, período em que acumulou um ganho de 5,5%. Cabe reforçar que as reservas para o mês de janeiro e fevereiro foram efetivadas em 2022, com a perspectiva de continuismo do governo anterior que seguia de vento em popa. Agora enfrentamos um tremendo retrocesso e promessas que costumeiramente não passam de discursos já não existe nenhum técnico que entenda de qualquer coisa no presente desgoverno.
Todavia, apesar dos pesares e graças a força do trade, o segmento de turismo se encontra 1,9% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 5,2% abaixo do ponto mais alto da série. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação de fevereiro de 2023 com fevereiro de 2022, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 14,8%, 23ª taxa positiva seguida, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de locação de automóveis; hotéis; restaurantes; transporte aéreo; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; e agências de viagens. Todas as doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (12,5%), seguido por Minas Gerais (25,2%), Rio de Janeiro (12,4%), Bahia (20,2%), Paraná (23,0%) e Santa Catarina (23,9%).
ACUMULADO
No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas subiu 13,8% frente a igual período de 2022, alavancado, sobretudo, pelos aumentos de receita nos ramos de locação de automóveis; restaurantes; hotéis; agências de viagens; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e serviços de bufê. Os doze locais investigados registraram taxas positivas, com destaque para São Paulo (14,6%), seguido por Minas Gerais (25,0%), Rio de Janeiro (9,6%), Bahia (16,9%), Paraná (18,0%) e Santa Catarina (20,1%). O aéreo continua em decadência evidentemente por conta dos preços abusivos das passagens. As companhias aéreas nos enviam e-mails e SMS fantasiosos, nos oferecendo passagens à R$ 180,00, R$ 200,00 R$ 400,00. Quando vamos buscar a passagem, trata-se apenas de um trecho, sendo o valor da volta o triplo do valor da ida. Acreditam que nós consumidores somos completamente idiotas.
ABAV NACIONAL
Por sua vez, à Associação Brasileira de Agências de Viagens, divulgou os resultados operacionais e financeiros referentes dos seus mais de 2 mil associados que compõem o Sistema Abav. Responsável por 80% das vendas de pacotes de viagens no Brasil, os associados em conjunto tiveram um faturamento de R$ 29,7 bilhões no ano passado. O número envolve empresas de todos os portes, atuando como agências de viagens, operadoras de turismo, agências receptivas, consolidadoras, agências corporativas e especializadas. Apesar do resultado ainda estar abaixo em 12% dos números pré-pandemia, que em 2019 chegaram ao faturamento de R$ 33,9 bilhões, há otimismo em igualar ou ultrapassar esse número no fechamento de 2023. Sem dúvidas, alguns desafios de 2022 impactaram os números – que poderiam ter já chegado aos de 2019, como a reorganização do setor, inclusive na contratação de recursos humanos em um momento de demanda até mais alta que o esperado, a oferta de malha aérea, reabertura de alguns hotéis, reorganização dos produtos nacionais e internacionais ofertados, lentidão ou inclusão de processos de vistos que não existiam em 2019, assim como a pausa de emissão de passaportes.
TURISMO EM SANTA CATARINA
Infraestrutura, balneabilidade das praias e mobilidade estão entre os principais desafios para as próximas temporadas no Litoral Catarinense. A pesquisa da Fecomércio SC sobre o turismo de verão em 2023, apresentada na reunião da Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio SC, apontou que a sustentabilidade do setor depende da combinação entre preservação ambiental e das belezas naturais e desenvolvimento urbano e dos equipamentos turísticos. Os dados foram debatidos em painel com a participação do secretário de Estado do Turismo, Evandro Neiva, o vice-presidente de turismo da Fecomércio SC, Fabio de Sousa, e Kleyton Peixoto Mendes, gerente- executivo do Floripa Airport. LEIA A PESQUISA COMPLETA AQUI.
“Para impulsionar o setor, precisamos investir nos pontos fortes e redobrar a atenção com os gargalos, como a questão da balneabilidade e da malha viária. O Estado tem o privilégio de ter um turismo regional forte, que fomenta o setor independente da estação, e ainda é a menina dos olhos dos estrangeiros, principalmente dos países vizinhos. Justamente por conta desse perfil, quase oito em cada dez vem para o Estado de carro no verão, então as condições estradas são temas centrais para a consolidação de Santa Catarina como um dos principais destinos do país”, afirmou o presidente do Sistema Fecomércio SC Sesc Senac, Hélio Dagnoni. A melhoria da infraestrutura do Estado impacta diretamente no turismo regional. Conforme o secretário de Estado do Turismo, Evandro Neiva, a nova gestão está focada no desenvolvimento dos diversos destinos catarinenses.
“Estamos fazendo um diagnóstico com as Instâncias de Governança Regionais (IGRs) para entender as dores, elencar as prioridades e valorizar a vocação de cada região. No segundo semestre vamos focar na promoção dos nossos destinos para o próprio catarinense, fomentando o turismo interno, além da realização de um novo planejamento promocional do Estado para abertura de novos mercados, com a importante parceria do Sistema Fecomércio SC Sesc Senac e demais atores da cadeia produtiva do turismo”, pontua Neiva. Embora as rodovias permaneçam como principal forma de deslocamento, o transporte aéreo vem se destacando ano após ano. Segundo a ANAC, houve aumento de 12,8% dos passageiros pagos com destino a Florianópolis entre dezembro e fevereiro, na comparação com a última temporada.
DADOS PARA DECISÃO
Os dados retratam o perfil socioeconômico dos turistas (sexo, faixa etária, estado civil, renda e origem) e as características da viagem (tipo de hospedagem, meio de transporte, duração da estada e gastos médios), mostrando também os impactos econômicos da temporada nos negócios sob o ponto de vista dos empresários do comércio, serviços e hotelaria. “A pesquisa é uma ferramenta importante para tomada de decisão não só do empresário, mas também para o gestor público. Através dela conseguimos monitorar a mudança no perfil e comportamento de consumo do turista, permitindo uma leitura mais assertiva do mercado”, segundo Fabio de Sousa. Maior ticket médio foi no setor de agências de viagens e operadores turísticos (R$ 2.058) – avanço de 15% em relação à média histórica. Porém, o setor que teve a maior variação foi o supermercadista, 70% acima da média histórica. 20,5% dos estabelecimentos contrataram colaboradores extras para a temporada- queda na comparação com 2022 (33,9%). Bares e restaurantes (34,1%) e mercados e supermercados (32,9%) foram os que mais contrataram. Alta de 12,1% no faturamento em relação à temporada anterior e de 21% na comparação com a baixa temporada. No setor de hotelaria, a variação foi de 28% e 49%, respectivamente.
TURISMO MUNDIAL
Todavia, o setor de viagens e turismo está se aproximando dos níveis de 2019, recuperando mais de 95% deste movimento. É o que mostra a Pesquisa de Impacto Econômico (EIR) de 2023 realizada pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC). Em 2023, o setor deve atingir US$ 9,5 trilhões, apenas 5% abaixo dos níveis pré-pandêmicos de 2019, quando as viagens estavam no auge. De acordo com o WTTC, 34 países já ultrapassaram os níveis de 2019. No ano passado, apesar das dificuldades econômicas e geopolíticas, a recuperação do setor continuou em ritmo acelerado, alta de 22% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 7,7 trilhões de contribuição para o PIB. Essa recuperação representou 7,6% da economia global em 2022, maior contribuição desde 2019, embora seu PIB global ainda esteja 22,9% atrás do pico de 2019.Recente decisão do governo chinês de reabrir suas fronteiras, o que acontece desde janeiro, impulsionará o setor e fará com que o mesmo recupere os níveis pré-pandemia já em 2024.
EMPREGOS
Segundo a pesquisa, em colaboração com a Oxford Economics, a previsão é de que o setor se recupere para 95% do nível de empregos de 2019. Após a recuperação de 11 milhões de empregos em 2021, o setor criou 21,6 milhões de novos empregos em 2022, atingindo mais de 295 milhões globalmente – um em cada 11 empregos no mundo. O estudo revela ainda que 34 dos 185 países analisados já recuperaram os níveis pré-pandêmicos em termos de contribuição para o PIB. O WTTC prevê que, até o final de 2023, quase metade dos 185 países terá recuperado totalmente os níveis pré-pandêmicos ou estará inserido nesta faixa de 95% da recuperação total. Apesar disso, a pesquisa mostra que o conflito na Ucrânia e as prolongadas restrições de viagens impostas por vários países, como a China, tiveram um impacto significativo na recuperação global. Mas, de acordo com o WTTC, a recente decisão do governo chinês de reabrir suas fronteiras, o que acontece desde janeiro, impulsionará o setor e fará com que o mesmo recupere os níveis pré-pandemia já no próximo ano.
GASTOS
Os gastos de visitantes estrangeiros cresceram um recorde de 82%, atingindo US$ 1,1 trilhão em 2022, mostrando que as viagens internacionais estão de volta aos trilhos. Para Julia Simpson, presidente e CEO do WTTCSem dúvidas, espera-se que o setor de viagens e turismo continue se recuperando rapidamente, demonstrando a resiliência do setor e o desejo duradouro de viajar. Até o final do ano, a contribuição do setor estará próxima do pico de 2019. O órgão global de turismo prevê que o setor aumentará sua contribuição para o PIB para US$ 15,5 trilhões até 2033, representando 11,6% da economia global, e empregará 430 milhões de pessoas em todo o mundo, com quase 12% da população empregada no setor.
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